Além!

Porque o silêncio é às vezes o caminho mais dificil, é preciso encontrar avenidas de tambores a rufar entre tantas mordaças, para construir a sempre inacabada e desejada felicidade, de viver sempre a juventude presente. Tempo de desejo é sempre tempo de Futuro.

25 de maio de 2010

" As lebres"

Vem o Sr. Saraiva (Presidente da CIP) e faz de “lebre” apelando à redução (ainda mais) dos salários dos trabalhadores.
Logo o Sr. Passos Coelho se prontifica a alterar a legislação laboral no sentido de tornar os empregos cada vez mais precários, despedir a torto e direito e permitir salários de miséria.

O Constâncio e o seu substituto, no Banco de Portugal, fazem de “lebre” dizendo que são necessários mais sacrifícios, redução de salários - dos outros, porque o deles é intocável -, cortes nas despesas sociais, etc.

Logo o Governo do Sr. Sócrates, aplaude e faz leis para roubar aos que trabalham o pouco que têm.

O Sr. Passos Coelho, faz de “lebre”, apelando ao entendimento para alterar a Constituição da República, no sentido de permitir a livre escolha dos cidadãos. Isto é, eliminar o Serviço Público geral e gratuito – Serviço Nacional de Saúde, ensino público, diversos serviços que devem responsabilidade do Estado, para depois ficarem com a “liberdade”de escolherem os serviços privados.

Logo o Sr. Sócrates, fingindo ter divergências nestas matérias, aplaude mas quer alterações só depois das presidenciais.

Já todos sabemos o que é isso da “ livre escolha”: Acabaram com os transportes públicos e entregaram-nos aos privados: os transportes não pararam de aumentar e, em muitos locais a “ livres escolha, do Povo é recorrer aos serviços de táxi ou aos transportes particulares; a “ livre escolha” nos combustíveis resultou num aumento constante dos mesmos e com grandes lucros para o grande capital; a “ livre escolha” no ensino representa lucros, fraudes, cursos sem saídas profissionais para os que optam por esta “ livre escolha”; a “livre escolha” na comunicação social representa ter mais do mesmo e grande concentração deste sector nas mãos de grandes grupos para manipularem a consciência colectiva.

Não meus senhores, não precisamos dessas “ livres escolhas”. Precisamos sim de esclarecer, mobilizar para a luta mais e mais gente, para que haja condições para pôr fim ao vosso reinado majestático e podermos escolher livremente os nossos representantes, honestos, competentes e dedicados às causas dos trabalhadores.

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