Injectam-nos constantemente que o que é privado é bom, é bem gerido e organizado e que, todos podemos usufruir desse estatuto.
Então, quando a coisa é privada e dá altos lucros para o bolso do capital, está tudo bem…
Alguma vez no privado, o capital se interessou pelo bem-estar da população?
Quando a coisa dá para o torto, quando os lucros baixam, então aqui del rei que, tem de haver ajuda do Estado para compensar o que deixaram de ganhar. Isto é, passamos todos nós a ser também intervenientes, o público, mas, para pagar as consequências.
Veja-se o caso recente das companhias aéreas. Ao primeiro abanão, os privados lá têm os “ beneméritos” da União Europeia (Europa do capital) a injectar milhões (do nosso trabalho) para que, os lucros continuem a ser privados.
Mas não, em Portugal e no capitalismo, o Público está transformado em “coutada” dos amigos do poder e, ao serviço dos poderosos.
Conclusão, os lucros são privadas, os prejuízos são colectivos.
O Público, que deveria ser colectivo, está ao serviço dos privados.
Há que inverter a situação; o que é privado deverá sê-lo cada vez menos e o que é Público que seja cada vez mais Público e, ao serviço de todos.
Só a luta, consciente e organizada, contribuirá para alterar a situação e fazer um mundo em que dê gosto viver.
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