Além!

Porque o silêncio é às vezes o caminho mais dificil, é preciso encontrar avenidas de tambores a rufar entre tantas mordaças, para construir a sempre inacabada e desejada felicidade, de viver sempre a juventude presente. Tempo de desejo é sempre tempo de Futuro.

30 de novembro de 2011

Operação Gladio foi ...

O Exército Secreto da Nato
A Operação Gladio foi um exército secreto da NATO que operou na Europa Ocidental. Foi uma rede secreta de espionagem que teve lugar durante a Guerra Fria. Operou em toda a Europa e ocupou-se tanto de segredos militares como de temas de terrorismo. A sua existência deu-se a conhecer em 1990, mas hoje em dia continua a ser um assunto de conspiração e violência ...

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» Título: O Exército Secreto da Nato - Download
» Género: Documentários, Guerra
» Ano: 2011
» Qualidade: Excelente
» Tamanho: 403 MB

27 de novembro de 2011

Consciência de classe. É isso que faz falta à malta!

Muitas foram as vezes que me manifestei contra a vinda do Camarada Jerónimo às iniciativas (...).

Razão essa simples: - Somos nós que temos que trabalhar/mobilizar e não esperar que a vinda deste tudo resolva. Enquanto na sua ausência não fazemos "nem mais um caralho" (como se diria nas Caldas da Rainha se a tradição do artesanato erótico se mantivesse).

Mas é com muito orgulho que revejo o camarada Jerónimo de Sousa um dos meus/nossos. Uma figura vinda do povo e com o povo continua a estar. Bem haja camarada. Por te respeitar e admirar é que acho que é um abuso e falta de consideração a tua vida eufórica a fazer o que a nós (tb) pertence.

A luta continua(rá)...

O inimigo só terá um fim: - A saída!.. pela porta das traseiras ou pela janela. Mas há escolhas a fazer. E não apenas a um compete essa escolha.

Revolta-me por vezes a sensação que o que é fixe é fumar umas ganzas, beber umas cervejolas, e, nesse contexto discutir e traçar a táctica de capelinha. E, não de forma colectiva e para com o colectivo.
Depois é evidente; no meio da confusão e no apadrinhamento de alguns pelos "engenheiros" à sempre os oportunistas que reinam. Estes são variados; os que mais me repudiam são os que o partido usam para promoção pessoal. Ainda que afirmem que o resultado/popularidade que esta ou aquela força tenha (cada vez menor) é graças apenas e só às suas capacidades.
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Todo este desabafo numa tarde de Domingo à causa do artigo/análise de Correia da Fonseca: Jerónimo, operário comunistaE o de constatar que a adesão à greve na zona foi uma merda.

Alegra-me contudo constatar a excelente adesão que se fez sentir noutras zonas do país. Aí, aposto que à mais Consciência de classe. É isso que faz falta à malta!

8 de novembro de 2011

Tempo de minhocas e de filhos de meretriz

“O dia deu em chuvoso”, escreveu Álvaro de Campos. Num tempo soturno, melancólico, deprimente. “Tempo de solidão e de incerteza / Tempo de medo e tempo de traição / Tempo de injustiça e de vileza / Tempo de negação”, diria Sophia de Mello Breyner. Tempo de minhocas e de filhos da puta, digo eu. Entendendo-se a expressão como uma metáfora grosseira utilizada no sentido de maldizer alguém ou alguma coisa, acepção veiculada pelo Dicionário da Academia e assente na jurisprudência emanada dos meritíssimos juízes desembargadores do Supremo Tribunal da Justiça. Um reino de filhos da puta é assim uma excelente metáfora de um país chamado Portugal. Que remunera vitaliciamente uma “sinistra matilha” de ex-políticos, quando tudo ou quase tudo à nossa volta se desagrega a caminho de uma miséria colectiva irreversível.