Além!

Porque o silêncio é às vezes o caminho mais dificil, é preciso encontrar avenidas de tambores a rufar entre tantas mordaças, para construir a sempre inacabada e desejada felicidade, de viver sempre a juventude presente. Tempo de desejo é sempre tempo de Futuro.

17 de abril de 2011

Mais palavras para quê?


Palavras do secretário-geral do PCP:
«Quando se olha no concreto para a dívida, verifica-se que a maior parte é privada e não pública. Ou seja, o povo português não viveu acima das suas possibilidades. O que houve foi um sector financeiro e grupos económicos que, na ânsia do lucro, especularam, recorreram a essa dívida, ficando os encargos para o País» - o que quer dizer que «parte significativa da "ajuda externa" agora em negociação vai direitinha para a banca portuguesa».
Jerónimo de Sousa tem insistido nas ideias acima expostas sobre as quais os média fazem o que lhes compete: assobiam para o lado ou, cobrindo-se de ridículo, procuram ridicularizá-las.

Entretanto, eis que, pela voz do director-geral do FMI nos é dito que «o problema de Portugal não é tanto a dívida pública mas o financiamento da banca e a dívida privada».
De facto, olhando para os números é fácil de comprovar que a dívida pública portuguesa (que corresponde a 97,3% do PIB) é bastante inferior às da Irlanda (107%), da Grécia(150,2%), da Bélgica (100,5%), da Itália (120,2%» - e não está tão distante das da França e da Alemanha como se julga...

Já em relação à dívida privada portuguesa, ela corresponde a 220% do PIB - e é da exclusiva responsabilidade da Banca.
Tem razão Jerónimo de Sousa quando diz que é essa dívida privada que a troika vem agora cobrar.
Cobrar a quem?
Aos mesmos de sempre, claro.
Aos trabalhadores, aos desempregados, aos reformados e pensionistas, aos pobres...

A BEM DA BANCA ...
Por Fernando Samuel em 17.4.11

Sem comentários:

Enviar um comentário