Estou convencidíssimo, se o patriarca de Lx aderisse ao buzinão como o samuel aqui apela para a próxima segunda-feira, o governo abulia no imediato as portagens na ponte 25 Abril.
Mas não, de certeza que não acontecerá, sobretudo porque esta posição colocaria os reais interesses da igreja em perigo e ainda poderia causar a queda de algum santo do altar. Não fosse "o pacto de confiança" acordado entre a "igreja" e o actual governo o de transformar a miséria numa fonte de lucros.
SALAZAR - O ESTADO E A IGREJA
Em 1940 assino a Concordata com a Santa Sé. Não vou restaurar o poder da Igreja, não lhe devolvo os seus haveres expropriados pela República em 1911, não vou abolir o divórcio. Mas isento a Igreja e o clero do pagamento de impostos ou contribuições, quaisquer que sejam. Deus, Pátria e Família, é evidente, mas quem manda sou eu! É um bom acordo para a Igreja e o Manuel Cerejeira sabe disso.
Na carta pastoral de 1942, bodas de prata das aparições de Fátima, os bispos já dizem que, nas mudanças operadas da Primeira República para o Estado Novo, poder-se-á ver o dedo de Deus.
E em 1945, a propósito de uma outra visão da Irmã Lúcia, o Cerejeira escreve-me: "O facto de ser a nossa paz um favor do Céu (predito pela Irmã Lúcia), não te tira nem diminui o mérito. Pelo contrário, faz de ti um eleito, quase um ungido de Deus. Foste tu o escolhido para realizar o milagre".
Até que enfim...
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