Além!

Porque o silêncio é às vezes o caminho mais dificil, é preciso encontrar avenidas de tambores a rufar entre tantas mordaças, para construir a sempre inacabada e desejada felicidade, de viver sempre a juventude presente. Tempo de desejo é sempre tempo de Futuro.

3 de outubro de 2010

A velha fábula*

Quando muitos agora se vêm alvo do capitalismo, pelas medidas de austeridade deste(s) governo. E que em vez de as condenarem veemente, voltam-se contra aqueles que dizem "não querer trabalhar", acusando-os que querem é subsídios... e aos que nem isso têm, olham-nos com desprezo pela sua pobre aparência...
A burguesia – dizia o Manifesto** – «é incapaz de assegurar ao seu escravo (o assalariado) a própria existência no quadro da escravidão, porque é obrigada a deixá-lo afundar-se numa situação em que tem de ser ela a alimentá-lo em vez de ser alimentada por ele».


Conta uma velha fábula* que o lacrau pediu à rã para o ajudar a atravessar um rio. A meio da corrente cravou-lhe no dorso o seu ferrão, dizendo enquanto ambos se afogavam:
«Que queres? eu não posso fugir à minha natureza»

**Marx e Engels, no seu «Manifesto do Partido Comunista», essa obra que marcou a nossa época,  já apontavam a natureza maléfica do capitalismo.

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