Além!

Porque o silêncio é às vezes o caminho mais dificil, é preciso encontrar avenidas de tambores a rufar entre tantas mordaças, para construir a sempre inacabada e desejada felicidade, de viver sempre a juventude presente. Tempo de desejo é sempre tempo de Futuro.

12 de junho de 2010

25 Anos da adesão de Portugal à CEE

  • A pergunta que se deve colocar quando passam 25 anos sobre a assinatura do Tratado de adesão de Portugal à CEE/UE é para que serviu e a quem serviu a adesão de Portugal à CEE.
  • A pergunta que se impõe é para que servem e a quem servem os Tratados – de Maastricht a Lisboa -, o Pacto de Estabilidade, a União Económica e Monetária, o Euro, o BCE e a chamada política externa e de segurança da União Europeia.
A realidade demonstra, cada vez de forma mais evidente, que os interesses que a União Europeia neoliberal, militarista e federalista serve são os do grande capital, nomeadamente do grande capital financeiro, das grandes potências como a Alemanha, dos defensores do militarismo e da política agressiva da NATO e não os interesses dos trabalhadores e povos da Europa, da cooperação e da paz.

Leia aqui artigo original

1 comentário:

  1. Também ontem fez cinco anos o dia que faleceu "Álvaro Cunhal". Ilustre homem de cultura, foi sem dúvida o grande politico português que mais se notabilizou pela sua opção de classe. Aliado incansável dos trabalhadores e dos povos do mundo inteiro, nunca se resignou à tortura, à falta de liberdade e à traição. Em sua Homenagem escrevi hà cinco anos este poema de dor, mas também de camaradagem e respeito.

    HOMENAGEM A ÁLVARO CUNHAL

    Todas as prisões se libertaram
    Quando o carvão luminoso
    Do lápis vermelho
    Fotografou com beleza
    Incólume e branca,
    Um novo alvor de madrugar.
    Telas duras de meninos que encantam
    Buscando na terra gretada de suor
    Novas gotas de púrpura seda,
    A germinar vida em estrela universal,
    Fizeram crescer o sonho, a caminho da vida.
    O belo do pensamento livre
    Guiando o verbo da coragem
    Em força de combate assumido
    Para viver de entrega e dádiva,
    Fazendo hino ao homem novo.
    Tão longo, o tempo de tirania,
    Quase fez esquecer as dores
    E o tempo de parir outro tempo.
    Sóis novos, porém,
    Já iluminaram de gestos nobres,
    A beleza de crescer em vontade colectiva,
    Anulando a besta, com coragem.
    Então, com o sol raiado de lutas
    E de ferramentas novas
    Em mãos unidas – Macias, calejadas e fraternas,
    Conduziram em regaços de verdade
    Esta menina serena, desejada e sémentada de povo
    Liberdade, Abril, Revolução.
    13/06/2005

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