Desde que, em 1948, os ingleses criaram artificialmente o Estado de Israel dentro do território da Palestina, logo no primeiro minuto os dirigentes israelitas assumiram como tarefa “sagrada” o extermínio da população ali residente. Não é uma atoarda, foi Disraeli quem o afirmou logo nas primeiras reuniões: “…é nossa obrigação reconstruir a grande nação de Israel”, tendo como base a falácia histórica da “diáspora”.
A Palestina está hoje reduzida a dois pedaços separados, Gaza e Cisjordania, sem qualquer ligação física entre si, onde se entra ou se sai apenas com autorização israelita, e por isso controlam todo o fornecimento àquelas zonas, incluindo medicamentos, electricidade e água, sujeitando as populações às humilhações mais abjectas, tal como os nazis faziam nos campos de concentração .
São milhões os palestinos forçados ao exílio e proibidos de voltar às suas casas – que entretanto já foram destruídas para dar lugar aos colonatos -.
Tem sido a solidariedade mundial que tem levado algum conforto físico e moral àqueles locais, e lá estão agora várias embarcações com centenas de voluntários e 15 mil toneladas de produtos variados para minorar as suas carências.
Mas mais uma vez a besta fascista vem demonstrar ao mundo que pretende levar até ao fim a limpeza étnica assumida por Disraeli, ao atacar e matar cobardemente pessoas indefesas, cujo único crime foi acreditar na Solidariedade como valor supremo da ligação entre os Povos.
Esperemos que desta vez a comunidade internacional assuma, sem hipocrisias, que o lugar destes criminosos é no banco dos réus no Tribunal Internacional de Haia.
HG
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