Além!

Porque o silêncio é às vezes o caminho mais dificil, é preciso encontrar avenidas de tambores a rufar entre tantas mordaças, para construir a sempre inacabada e desejada felicidade, de viver sempre a juventude presente. Tempo de desejo é sempre tempo de Futuro.

1 de junho de 2010

Fascismo israelita

Desde que, em 1948, os ingleses criaram artificialmente o Estado de Israel dentro do território da Palestina, logo no primeiro minuto os dirigentes israelitas assumiram como tarefa “sagrada” o extermínio da população ali residente. Não é uma atoarda, foi Disraeli quem o afirmou logo nas primeiras reuniões: “…é nossa obrigação reconstruir a grande nação de Israel”, tendo como base a falácia histórica da “diáspora”. 
A Palestina está hoje reduzida a dois pedaços separados, Gaza e Cisjordania, sem qualquer ligação física entre si, onde se entra ou se sai apenas com autorização israelita, e por isso controlam todo o fornecimento àquelas zonas, incluindo medicamentos, electricidade e água, sujeitando as populações às humilhações mais abjectas, tal como os nazis faziam nos campos de concentração . 

São milhões os palestinos forçados ao exílio e proibidos de voltar às suas casas – que entretanto já foram destruídas para dar lugar aos colonatos -. 

Tem sido a solidariedade mundial que tem levado algum conforto físico e moral àqueles locais, e lá estão agora várias embarcações com centenas de voluntários e 15 mil toneladas de produtos variados para minorar as suas carências. 

Mas mais uma vez a besta fascista vem demonstrar ao mundo que pretende levar até ao fim a limpeza étnica assumida por Disraeli, ao atacar e matar cobardemente pessoas indefesas, cujo único crime foi acreditar na Solidariedade como valor supremo da ligação entre os Povos. 

Esperemos que desta vez a comunidade internacional assuma, sem hipocrisias, que o lugar destes criminosos é no banco dos réus no Tribunal Internacional de Haia.
HG

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