Hoje, muito frequentemente, ouve-se dizer que a nossa juventude não quer trabalhar.
Bem, não quer ou não os deixam trabalhar?
Recentemente ao conversar com uma amiga cujo filho acabou a formação em Marketing, depois de fazer o estágio, enviou currículos para a TAP e outras empresas de Lisboa.
O moço foi chamado mas, o que lhe ofereceram? - Um estágio não remunerado.
Argumentou que já tinha feito o estágio mas de nada valeu. - Se quer vir para cá trabalhar tem de ser sem remuneração porque não temos verbas para pagar o seu salário.
Destas situações há todos os dias.
O Belmiro de Azevedo, que se diz o campeão do emprego, mais não faz que explorar na mão de obra escrava dos licenciados.
E tantos outros que se enchem à custa da escravidão dos jovens.
E querem que a juventude trabalhe sem ganhar um único cêntimo?
São jovens, precisam de trabalho mas trabalho remunerado, com dignidade, com direitos.
Voltamos aos tempos do fascismo em que se começava aos 10 anos, sem salário e ainda os pais tinham de dar umas prendas aos patrões para darem trabalho aos filhos.
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