Além!

Porque o silêncio é às vezes o caminho mais dificil, é preciso encontrar avenidas de tambores a rufar entre tantas mordaças, para construir a sempre inacabada e desejada felicidade, de viver sempre a juventude presente. Tempo de desejo é sempre tempo de Futuro.

1 de janeiro de 2011

Bom Ano? De Luta Concerteza!

Em vez de um salário mínimo nacional de 500 euros, como ficou acordado em 2006, cerca de 600 mil trabalhadores têm apenas a garantia de que, a partir de 1 de Janeiro e até uma data indefinida em 2011, vão receber menos 15 euros.
25 euros/mês, 80 cêntimos/dia, era demais(?).
E decidiram que, para já, o «aumento» seria de 10 euros/mês... 33 cêntimos/dia.
Esta actualização fica abaixo da inflação estimada pelo Governo para o próximo ano (2,2 por cento); é bem menor do que aumentos de preços já decididos (como os 12 por cento do pão, os 3,8 por cento da electricidade ou os 4,5 por cento dos transportes públicos); não compensa o aumento da carga fiscal (aumento do IVA, de 21 para 23 por cento) que é agravado pelos cortes nos apoios sociais (com aumentos de custos para os utentes na Saúde, na Justiça, na Educação); e fica aquém dos 500 euros que constam no compromisso assumido, em Dezembro de 2006, pelos representantes do Governo, das associações patronais e dos sindicatos UGT.

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