O seu suor e o seu sangue estão também incorporados nas armas.
As espingardas e metralhadoras; as balas e granadas; os canhões e as bazucas; submarinos e porta-aviões; os mísseis e as bombas; carros de combate helicópteros.
Tudo tem a mão do operário.
E tudo isto lhe é “oferecido”, lhe é facultado; de tudo isto pode usufruir para fazer a guerra, para matar.
É, provavelmente, a única coisa no mundo que o operário produziu e lhe é colocado nas mãos para matar outros operários, para matar povos inocentes e indefesos.
Directamente nada tem de pagar pelas armas, apenas e só o seu corpo e o seu sangue derramado em defesa dos interesses dos que lhe ordenaram que fizesse a guerra.
O dia virá em que, tomando consciência da sua condição, do seu papel no mundo, o operário dirá: BASTA!
E, nunca mais uma única arma será utilizada para matar os seus “irmãos”.
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