Além!

Porque o silêncio é às vezes o caminho mais dificil, é preciso encontrar avenidas de tambores a rufar entre tantas mordaças, para construir a sempre inacabada e desejada felicidade, de viver sempre a juventude presente. Tempo de desejo é sempre tempo de Futuro.

2 de agosto de 2010

O Operário e a guerra

Os trabalhadores, os operários tudo constroem;

O seu suor e o seu sangue estão também incorporados nas armas. 

As espingardas e metralhadoras; as balas e granadas; os canhões e as bazucas; submarinos e porta-aviões; os mísseis e as bombas; carros de combate helicópteros. 

Tudo tem a mão do operário. 

E tudo isto lhe é “oferecido”, lhe é facultado; de tudo isto pode usufruir para fazer a guerra, para matar. 

É, provavelmente, a única coisa no mundo que o operário produziu e lhe é colocado nas mãos para matar outros operários, para matar povos inocentes e indefesos. 

Directamente nada tem de pagar pelas armas, apenas e só o seu corpo e o seu sangue derramado em defesa dos interesses dos que lhe ordenaram que fizesse a guerra. 

O dia virá em que, tomando consciência da sua condição, do seu papel no mundo, o operário dirá: BASTA! 

E, nunca mais uma única arma será utilizada para matar os seus “irmãos”.

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