Opinião - JN - 2010-07-25
Socialistas, liberais, mesmo neoliberais radicais
Liga-se a televisão ou abrem-se os jornais e, subitamente, a política deixou o campo concreto da realidade das contas públicas para passar para um pretenso terreno ideológico em que, à boa maneira portuguesa, tudo se reduz ao rótulo, ao chavão. Durante anos, era tudo comunista. Bastava falar ou pensar em liberdade...
Ultimo paragrafo desta opinião:
Normalmente, chegando a esta época do ano, o país parte de férias e esquece. Este ano, porém, não é assim. Os portugueses, conscientes da gravidade da situação e da incerteza do futuro, não partem a banhos e não é difícil imaginar o inferno de vida de qualquer ministro deste governo, impotente de fazer tudo o que sonhou para bem dos portugueses. Olhando alguns, imagino como gostariam de saltar das cadeiras do poder para as manifs da Avenida. Mas não. Não há como. Sinceramente, resta desejar-lhes alguns dias de férias, que a vida vai obrigá-los a fazer o que não querem e o que não desejam.
Ultimo paragrafo desta opinião:
Normalmente, chegando a esta época do ano, o país parte de férias e esquece. Este ano, porém, não é assim. Os portugueses, conscientes da gravidade da situação e da incerteza do futuro, não partem a banhos e não é difícil imaginar o inferno de vida de qualquer ministro deste governo, impotente de fazer tudo o que sonhou para bem dos portugueses. Olhando alguns, imagino como gostariam de saltar das cadeiras do poder para as manifs da Avenida. Mas não. Não há como. Sinceramente, resta desejar-lhes alguns dias de férias, que a vida vai obrigá-los a fazer o que não querem e o que não desejam.
Aqui na integra.
Ao ler esta opinião e sobretudo o último parágrafo, fico com uma sensação de náusea, perante tanta falta de vergonha.
Olhando em concreto para o País que temos e somos, não restam dúvidas de que o 25 de Abril económico está muito longe no tempo do "usa e deita fora" e em termos politicos está mesmo coladinho ao fascismo liberal de " M. Caetano e polícia politica -DGS" e do fascismo puro e duro de "Salazar e polícia politica -PIDE".
Para que o tempo de democracia vingue( eu digo se extinga) no conceito desta iminência parda da ciência politica, é necessário que a Constituição da Republica Portuguesa seja completamente esvaziada de conteúdos - no que respeita ao direito de trabalho, saúde e escolas públicas, etc.. E se estes ainda mostrarem alguns gastos do OE, é eliminá-los completamente, pois é dinheiro que faz falta para o investimento capitalista e distribuição de lucros, dividendos e empreitadas chorudas para os mesmos de sempre. É espantoso como esta corja de vampiros se movimenta nos meandros do Poder e se prepara desde já para uma nova fase de abocanhamento da carne do orçamento de Estado e se desculpa ao mesmo tempo de que o ministro A , B, ou C se torna numa vítima sem defesa, face aos democratas que não se vendem a estas teses velhas como "Judas" e que os acusam de neoliberais ou mesmo de chacais, como lhes chamava "Zeca Afonso".
Eles são assim genéticamente. Mal formados, desqualificados, mentirosos e oportunistas de todos os dinheiros, sejam eles do trabalho,da corrupção, de compadrio ou do Poder sem escrúpulos.
Resta-me a vontade de não abdicar de lutar e a esperança. Ainda hei-de sentir o prazer de os ver levar mais um pontapé no traseiro, onde as almofadas dos reformistas não terâo nem ar nem camisas para amortecer a dor. A gente há-de sentir-lhe o choro, não o da dor física, mas a da falta de apoio para a vigarice ética, politica ou religiosa.
AC via e-mail
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