FRANCE
Mathis ia orgulhoso a caminho da escola, na manhã de quarta-feira passada, com a camisola da selecção de Portugal, que tinha custado cinco euros aos pais. Porém, à chegada à porta do jardim-escola Petits-Champs-Ronds, em Massy, na região parisiense, foi impedido de entrar vestido dessa maneira.
A mãe, Magda, que o acompanhava, pediu então explicações à directora. Esta disse-lhe que tentava evitar conflitos entre alunos e entre pais de alunos que não teriam meios para comprar camisolas idênticas aos filhos.
Directora favorável a regresso dos bibes
"Quando eu lhe disse que, então, deveriam ser proibidas todas as camisolas com marcas e desenhos visíveis, ela respondeu-me que era favorável ao regresso ao passado, quando todas as crianças tinham de vestir-se com um bibe cinzento", explica Magda, de 30 anos.
"O pequeno Mathis com a camisola que o impediu de entrar na escola."
"Queria dizer-te que não deves ficar preocupado com o que aconteceu. Pelos vistos, o objetivo da direção da tua escola foi evitar a possibilidade de outros meninos, de várias nacionalidades - a começar pelos franceses -, poderem meter-se contigo e criar alguma confusão. Se calhar, na tua escola, há meninos da Coreia do Norte..."
*Francisco Seixas da Costa
Pois a mim essa explicação do embaixador também não me convence rigorosamente nada. Aliás, suscita-me algum sectarismo por parte dele - se ele falou em "meninos da Coreia do Norte", acho que é claro onde quer ele chegar: está, também, a discriminar esse povo e a discriminar o Comunismo. E isso é totalmente inaceitável!
ResponderEliminarNão estou nada de acordo. O que eu ali vejo é simplesmente um pouco de ironia.
ResponderEliminarPerante este caso deixo apenas três palavras para quem vive no país atrás referido perguntando-me onde ficaram esses valores tão bem prensados na moeda francesa:
ResponderEliminar"LIBERTÉ, ÉGALITÉ, FRATERNITÉ"