O Tribunal da Relação de Lisboa aplicou hoje (13-07-2010) a Isaltino Morais uma pena de dois anos de prisão, pelos crimes de fraude fiscal e branqueamento de capitais mas anulou a pena de perda de mandato. TVI24
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Pelos vistos o homem vai mesmo ficar à frente dos destinos da Câmara Municipal de Oeiras, mas desta vai fazê-lo na prisão. Pelo menos é o que depreendo da noticia.
Há homens que fazem falta ao país, muito mais a Oeiras. Mas porque não arquivam mesmo o processo, poupavam-se uns €uritos e quem sabe umas dores de cabeça. Aguardemos!
A Recordar:
Isaltino Morais obteve entre 1993 e 2002, período em que foi presidente da Câmara de Oeiras e ministro das Cidades no Governo de Durão Barroso, um rendimento líquido total de quase 352 mil euros, mas, no mesmo período temporal, depositou "em numerário" um total de 1,38 milhões de euros, nos bancos UBS, na Suíça, e KBC Bank Brussel, na Bélgica, e em contas tituladas por Paula Nunes, por intermédio desta funcionária da Câmara de Oeiras, no banco Internacional de Crédito (BIC). Em dez anos, o autarca de Oeiras, que é arguido num processo relacionado com esta situação, fez depósitos bancários num montante cerca de quatro vezes superior ao seu rendimento líquido total.
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