A repressão, encapotada ou às claras, existe e é uma realidade.
O medo de perder o posto de trabalho e, as pequenas migalhas que são distribuídas por esse esforço, é real.
O medo de ser identificado com os que, lutam e resistem contra as injustiças, contra a exploração, está bem patente nos desabafos que se ouvem todos os dias.
Os trabalhadores, os explorados, os oprimidos estão revoltados, sentem que é preciso mudar mas, têm medo de perder o pouco que ainda lhes vai servindo para aconchegar o estômago.
A consciência de que, quanto mais se recua mais encurralados ficamos, ainda não foi absorvida por todos.
Os exemplos de coragem, de determinação e de luta por uma vida melhor, por um país livre e verdadeiramente democrático, pela alteração desta sociedade podre e caduca, demonstram que esses, os que lutam e não se resignam, acabam por ser respeitados e fazer prevalecer a justeza da sua luta.
Sozinhos, isolados, não somos nada.
Unidos, somos uma força invencível.
Há que procurar as formas e os meios apropriados a cada situação em concreto para resistir, para lutar, para alterar a correlação de forças a favor dos que produzem, criam a riqueza e os bens essenciais ao nosso bem estar.
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