Um dia um professor de Química de um grande colégio, enquanto a turma estava no laboratório, notou que um jovem coçava continuamente as costas e esticava-se como se elas doessem.
Ao ser questionado, o aluno respondeu que tinha uma bala alojada nas costas, pois tinha sido alvejado quando lutava contra os Fascistas do seu país, que estavam tentando derrubar o governo e instalar um novo regime, um“outro mundo possível ”.
No meio do relato ele olhou para o professor e perguntou:
O senhor Professor sabe como se capturam os porcos selvagens?
Não, respondeu o professor.
- Capturam-se os porcos selvagens encontrando um lugar adequado na floresta e lançando algum milho no chão.
- Os porcos vêm todos os dias comer o milho gratuito.
- Quando eles se acostumam a vir todos os dias, coloca-se uma cerca. Mas só de um lado do lugar onde eles se acostumaram a vir.
- Quando eles se acostumam com a cerca, eles voltam para comer o milho e coloca-se, do outro lado, uma nova cerca.
- Mais uma vez eles se acostumam e voltam para comer.
- Continua-se assim, até colocar os quatro lados da cerca em volta deles, com uma porta no último lado.
- Os porcos, que já se acostumaram ao milho fácil e às cercas e continuam a vir.
- Então, fecha-se a porta e captura-se o grupo inteiro. E assim, em pouco tempo, os porcos perdem a sua liberdade.
- Eles ficam correndo e dando voltas dentro das cercas, mas logo voltam a comer o milho fácil e gratuito. E ficam tão acostumados a ele, que esquecem como caçar na floresta por si próprios. E por isso, aceitam a servidão.
O jovem, então, disse ao professor que era isso o que ele via acontecer ao seu país.
O governo ficava empurrando o povo para o Capitalismo e espalhando o milho gratuito, na forma de:
- sopa aos excluídos, para conter revolta;
- programas de televisão manipuladores;
- futebol como um bem social;
- justiça com duas caras ( ricos e pobres);
- impostos variados sobre os mais humildes;
- estatutos de proteção banqueiros e políticos;
- reformas de muitos milhares para os seus;
- programas falsos de bem-estar social;
- medicina e medicamentos para quem dinheiro.
Tudo a custo da perda contínua da liberdade.
Migalha a migalha.
Já faz algum tempo que o milho está sendo lançado; as cercas estão sendo colocadas aos poucos; imperceptívelmente.
E quando menos se espera... TRANCAM A PORTA!
adaptado de um e-mail - HG
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