Operários deslocados, em obras particulares ou públicas, vivem meses e anos em contentores sem as mínimas condições a que, qualquer ser humano tem direito.
São semanas, meses longe dos filhos e das suas famílias.
Trabalham noite e dia, para cumprir prazos impostos pelos donos das obras e, assim, gerarem altos lucros a um punhado de parasitas que ,vivem à custa do suor de quem trabalha.
Em contraste, os patrões, aqueles senhores que vivem da mais-valia produzida pelos que trabalham, vivem nos seus luxuosos palácios rodeados de todo o conforto e, com todas as mordomias.
É tempo de o poder; Estado, Câmaras, Juntas de Freguesia e outras instituições, aprovarem apenas projectos que, contemplem condições dignas e alojamento para aqueles que ,são os obreiros do progresso deste país.
São os operários, os trabalhadores que, com suas mãos calejadas erguem pontes, escolas, hospitais, estradas e os palácios onde vivem os senhores que, os obrigam a viver nos referidos contentores.
A completa demissão dos governos da sua função de moderador do equilíbrio social, transmitindo ao capital a ideia de enriquecimento por todos os meios, com a garantia da mais completa impunidade. A desarticulação e quase clandestinidade em que vive a Autoridade para as Condições de Trabalho, que devia estar tão apetrechada quanto a ASAE (devia ser bonito...), é disso um flagrante exemplo.
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