A Nocal, empresa cerâmica de Alcobaça obriga os trabalhadores a fazerem horas extras sem qualquer retribuição adicional pelo trabalho realizado.
Aos trabalhadores, na sua maioria mulheres, que têm de faltar para irem ao médico ou assistir familiares na doença, é-lhes descontado no mísero ordenado o valor do tempo de ausência.
É o capital, apoiado nos seus lacais instalados no poder, a não respeitar as leis que eles próprios fazem aprovar em seu benefício.
É o total desrespeito pela Constituição da República e pelas leis gerais do trabalho.
A completa demissão dos governos da sua função de moderador do equilíbrio social, transmitindo ao capital a ideia de enriquecimento por todos os meios, com a garantia da mais completa impunidade. A desarticulação e quase clandestinidade em que vive a Autoridade para as Condições de Trabalho, que devia estar tão apetrechada quanto a ASAE (devia ser bonito...), é disso um flagrante exemplo.
À sombra da crise vale tudo par explorar mais e mais os que apenas vivem da venda da sua força de trabalho.
Só a luta organizada e consequente pode alterar esta selvajaria que impera em muitas empresas do nosso país.
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