Levantamo-nos a correr. Corremos para o trabalho. Trabalahamos a correr. Almoçamos à pressa. Vamos às compras a fugir. Regressamos a casa quando já lá deviamos estar. Quase não jantamos porque há sempre algo para fazer. E já nem descansados dormimos. (dormimos a correr acordando já cansados )
Os nossoa filhos vão a correr para a escola em vez de irem correr para a escola.
Saem das aulas à pressa porque têm um sem número de actividades a realizar.
Chegam a casa, comem a fugir, porque têm trabalhos para apresentar no dia seguinte.
Os adultos não falam, não convivem, não partilham.
As cianças não brincam, não têm tempo para serem meninos.
Estamos a ser formatados para chegarmos depressa a tudo.
Empreendorismo, competitividade, sucesso, produtividade são palavras com que todos os dias somos bombardeados.
Não resisto a publicar aqui a angustia de uma criança de 9 anos que chegou a casa num pranto porque não tinha tempo para nada.
O ritmo imposto é detal ordem que as crianças desde pequenas não têm tempo para brincar, para aprenderem a serem meninos.
São aulas normais, são actividades extra-curiculares, a catequese, a natação, o bailado, a música e número infidável de actividades que não deixam espaço às crianças para darem mais tempo ao tempo de serem meninos.
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