excerto do texto
“Eu é que não as pago” – terá declarado a deputada Inês de Medeiros a propósito das seis viagens que já efectuou a Paris para ir ver a família. Os cornos do ex-ministro Manuel Pinho não passam de uma brincadeira de mau gosto ao pé do desaforo desta frase. A deputada Inês de Medeiros pode viver em Poiares ou Pequim. Paranhos da Beira ou Praga. No Porto ou em Petersburgo. Mas, se se candidata a deputada por Lisboa, não é aceitável que exija que os seus concidadãos lhe paguem as viagens para os locais onde entende que reside a sua família. ”
A valorização das funções da Assembleia da República e respectivos Deputados não nos obriga a ser coniventes com estes "chicos espertos". Bem pelo contrário, é na denúncia destas atitudes que melhor podemos exigir uma Assembleia verdadeiramente representativa da sociedade portuguesa, com Deputados oriundos das classes trabalhadoras, entregues à defesa dos interesses das populações, em vez de vedetas ao
serviço da alta burguesia e do grande capital.
H.G.
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