Além!

Porque o silêncio é às vezes o caminho mais dificil, é preciso encontrar avenidas de tambores a rufar entre tantas mordaças, para construir a sempre inacabada e desejada felicidade, de viver sempre a juventude presente. Tempo de desejo é sempre tempo de Futuro.

5 de março de 2010

Miserável manipulação

de H.G.
É difícil desenganar quem quer ser enganado, por isso é que a manipulação é a arma dos ignorantes– ignorante não é o que não sabe, é o que não quer saber.

Não é possível fazer uma discussão minimamente séria sobre o regime cubano sem abordar os 50 anos de bloqueio e as permanentes provocações vindas dos EUA. Só um povo com uma grande serenidade resiste da forma como tem resistido, e só essa serenidade tem permitido que os seus erros não atinjam uma dimensão dramática. 

Outro fosse o seu comportamento e há muito que estavam novamente reduzidos à semi-escravidão da época de Batista, com grande satisfação das máfias de Miami e do governo americano. 

Outro fosse o seu comportamento e há muito que teriam sofrido a “sorte” do povo hondurenho, onde os EUA foram abençoar um golpe militar para depor um presidente legitimamente eleito, e cujos apoiantes – do presidente, obviamente – estão a ser chacinados diariamente, perante o silêncio canalha e cúmplice da imprensa dita democrática. 

Enfim, outro fosse o seu comportamento e estariam hoje como está o povo haitiano –seu vizinho - condenado a uma extrema miséria, em permanente e involuntária “greve de fome”, e todavia há décadas “auxiliados” pelo exército americano. 

Entretanto, e a propósito de “presos políticos”, porque razão quando alguém contesta as autoridades americanas é considerado preso por “delito comum”, mas se contestar as autoridades em Caracas, La Paz ou Havana é dado como “preso político? Talvez se encontre aí a justificação para que os EUA tenham o maior rácio mundial de presos por “delito comum”, mas negam ter “presos políticos”!
artigo relacionado:

Completam-se hoje 50 anos sobre o atentado terrorista, organizado pela CIA que, 15 meses depois do triunfo da revolução cubana, fez explodir no porto de Havana o cargueiro francês La Coubre, provocando uma centena de mortos, duas centenas de feridos e prejuízos no valor de 17 milhões de dólares. Na detalhada evocação a que procede deste repugnante crime, o Granma refere o facto, por demais sintomático e significativo, de «en respuesta a una solicitud de información, funcionarios de los Archivos Nacionales de Seguridad, un proyecto no gubernamental de investigación académica de la Universidad George Washington, confirmaron que no disponen de documento alguno sobre el tema procedente de los órganos norteamericanos de inteligencia.»
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