Andam para aí uns “melros” a proclamar que já não há classe operária e que o proletariado acabou…
Estes que assim falam, têm casa, têm carro, precisam de vestir e comer todos os dias.
-Se o carro avaria vão direitinhos à oficina e lá está o operário especializado em colocar a peça certa no sitio certo e que outro operário fabricou;
- As casas onde vivem foram construídas por operários de variadas profissões que utilizaram materiais fabricados pelas mãos calejadas da classe operária;
- Os vestuários que utilizam foram confeccionados por muitos trabalhadores, mal pagos e explorados, para suas excelências não andarem nus;
-O que comem esses senhores, lá tem incorporado o esforço de muitos operários em que a maioria deles não conseguem comer o que produzem para outros;
- A maquinaria veio substituir muitos operários? É verdade. Mas quem produziu e montou essas máquinas e as coloca em funcionamento é a classe operária.
Há super-produção, há nos países, ditos desenvolvidos, produtos em excesso – claro que há.
Mas quem vai consumir esses produtos? Os capitalistas? Não. Se não há poder de compra da generalidade da população que importa haver produtos em excesso se a maioria não os pode adquirir?
Se a classe operária (que esses “melros” dizem que acabou) sente o valor da sua força de trabalho cada vez mais reduzido e se, não tem meios para repor esse valor, o consumo desce, a economia estagna, a crise instala-se.
O capitalista quer pagar cada vez menos pela mercadoria que lhe dá o lucro – a força de trabalho – e gerar cada vez mais bens de consumo mas os que os deviam consumir não têm poder para os adquirir.
A classe operária existe, há cada vez mais homens e mulheres a pertencerem a esta classe que, organizada e tomando consciência do seu papel na sociedade há-de ser a coveira do capital.
Criticas o melro e tu és um grande passarão!!!aquel'abRRaço
ResponderEliminarEu falo em "melros" se a situação se aplica a algum "melro" em particular é porque esse faz parte da passarada.
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