Além!

Porque o silêncio é às vezes o caminho mais dificil, é preciso encontrar avenidas de tambores a rufar entre tantas mordaças, para construir a sempre inacabada e desejada felicidade, de viver sempre a juventude presente. Tempo de desejo é sempre tempo de Futuro.

14 de abril de 2010

Sobre a CEE

"comentário de A. Carvalho num blogue"
Ao ler o seu post, lembrei-me de meia dúzia de questões que estão sempre na minha visão desta UE, quer quanto aos seus princípios, quer quanto aos métodos para os atingir, bem como o nome atribuído aos sócios do clube que não se portem dentro da sábias decisões e objectivos a ser atingidos.

Quanto aos princípios:

1 - A questão económica do aço como base e depois a politica agrícola comum.

2 - Combate politico(mesclado de defesa comum), mas com componente militar diferente dos países aderentes.

3 - Após a queda do bloco de leste e do chamado perigo comunista, foi gradualmente programada uma politica militar de confronto não só com o leste mas com a própria Europa não alinhada (veja-se a guerra na Yoguslávia-Kosovo) e o papel desempenhado pela Alemanha.

4 - Uma politica interna de submissão à politica de guerra dos EUA (Apoio à guerra no Iraque e Afeganistão) onde a troco de nada positivo, se ensaiou a maior mentira financeira e económica dos tempos modernos (Roubos de massas monetárias incalculáveis Bancos, Seguradoras, offshores e afins) Imobiliários Subprimes, etc. etc.

5 - O celebre tratado de Lisboa (fez agora 10 anos) onde se teceram e apregoaram as mais e melhores politicas de criação de emprego, aí estão todas provadas, como a burla informativa e manipuladora de opinião, traçada e alimentada por políticos sem vergonha e jornalistas e donos dos media, que a troco de benesses politicas mais não foram que agentes de manipulação.

6 - A actual direcção politica da UE, não tem nada a ver com os interesses dos povos da totalidade dos países que dela fazem parte. Ela é como sempre foi, a vontade e orientação económica dos países mais poderosos (obviamente a Alemanha, França e Inglaterra) que com toda a certeza, não estão, nem nunca tiveram a ideia de desenvolver a Europa com princípios de solidariedade entre povos e estados, mas sim como a caminho mais amplo e livre, para que os seus produtos fossem vendidos aos pseudo-novos ricos, tipo Grécia, Portugal ou Irlanda.

Como já se sabia, agora, para pagar a dívida, serão como sempre será, os povos desses países a pagar a factura de tal mentira e para além disso, ainda serão os bodes expiatórios perante a opinião pública de que são eles os principais culpados da desvalorização do Euro em relação ao dólar, o perigo da chamada falência (mais um embuste do capitalismo selvagem e neoliberal) e as agências ditas de rating (pagas e suportadas pelos EUA) como suporte cientifico financeiro para a cruzada sempre eminente contra os salários da generalidade dos trabalhadores.

Tanta trapaça junta, só pode dar um cheiro e uma comida requentada e podre, pelo que aos povos destes países chamados de falidos, só resta um caminho. Atirar pela borda fora tanto mentiroso, incompetente e vigarista chamado gestor tipo BCE, FMI e Agências de Rating (pseudo-técnicos de moeda falsa). Só assim, teremos uma Europa livre, democrática e solidária.

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