Sempre que há uma greve, lá vêm os jornalistas de microfone na mão entrevistar, não os que estão em greve e o porquê da mesma mas, os utentes dos diversos serviços fechados.
Fazem o papel que lhes destinaram, criar o caldo de revolta do Povo contra as greves e os grevistas.
Se as greves não afectassem ninguém, não se faziam. Afectam em primeiro lugar os que, as fazem abdicando assim dos seus salários no imediato para lutarem por melhores condições de trabalho e de vida, não só para os que estão em greve, mas para todos, inclusive, para os que estão contra elas.
O papel dos meios de comunicação social, deveria ser de esclarecimento e denuncia sobre os motivos de luta dos trabalhadores.
Deveriam denunciar as chantagens do capital e do governo sobre os trabalhadores, para não aderirem às greves (telefonemas ameaçadores, trocas de turnos, invenção de serviços mínimos, contratação de precários para serviços a que, não estão minimamente habilitados, etc. ,etc.)
O papel dos meios de comunicação social, deveria ser de esclarecimento e denuncia sobre os motivos de luta dos trabalhadores.
Deveriam denunciar as chantagens do capital e do governo sobre os trabalhadores, para não aderirem às greves (telefonemas ameaçadores, trocas de turnos, invenção de serviços mínimos, contratação de precários para serviços a que, não estão minimamente habilitados, etc. ,etc.)
Os meios de comunicação social, a voz dos donos nas perguntas intencionais dos jornalistas. Deixam passar para o país que os trabalhadores têm direito de fazer greve mas têm o dever de transportar todos os utentes. Eis o contraditório. Será dizer o mesmo que não podem fazer greve.
O que já começa a ser difícil é arrancar do povo, sobretudo daqueles que usam o serviço, palavras hostis para com os trabalhadores em greve. Verifica-se uma grande onda de solidariedade.
Aparecem cada vez mais respostas como esta (abaixo) ás perguntas dos jornalistas que registei na TV.
- Não me afectou, afecta-me mais outras coisas.
O que o Jornalista chama de "conformismo" os utentes dizem que "é compreensível" referindo-se ao acto dos grevistas.
Se as greves não afectassem ninguém não se faziam. Afectam em primeiro lugar os que as fazem que abdicam dos seus salários no imediato para lutarem por melhores condições de trabalho e de vida, não só para os que estão em greve, mas para todos, inclusive para os que estão contra elas.
O papel dos meios de comunicação social deveria ser de esclarecimento e denuncia sobre os motivos de luta dos trabalhadores.
Deveriam denunciar as chantagens do capital e do governo sobre os trabalhadores para não aderirem às greves (telefonemas ameaçadores, trocas de turnos, invenção de serviços mínimos, contratação de precários para serviços a que não estão minimamente habilitados, etc. ,etc.)
O Povo, injectado para contestar as greves, nem se apercebe dos riscos que corre quando utiliza os prestados serviços por pessoas que, vão substituir os grevistas.
O Povo deveria ser esclarecido que as greves dos: transportes, enfermeiros, funcionários públicos, professores e de todos os sectores que lutam, de que as greves não são apenas para beneficio dos que as fazem mas que, são para garantir melhores serviços para toda a população.
A revolta, o descontentamento, o sentimento de injustiça são gerais e, os que manobram, o capital, o governo e os órgãos de comunicação ao seu serviço, tentam pôr trabalhadores contra trabalhadores, dividir para reinar.
Há que mobilizar, esclarecer, organizar todo o descontentamento no sentido correcto. Contra os que nos exploram, contra a miséria, contra os baixos salários, contra o trabalho precário, contra as injustiças, contra a corrupção.
Há que lutar por uma vida melhor, por um mundo de paz e progresso.
Há que lutar pela distribuição da riqueza pelos que a criam, isto é pelos trabalhadores.
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