Secretário-geral do PCP criticou a defesa do programa feita por Cavaco como "uma estranha forma de defender o País"
O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, criticou ontem as declarações do Presidente da República em defesa do Pacto de Estabilidade e Crescimento (PEC) e referiu que o PEC contraria os princípios da Constituição.
No sábado em Loulé, o Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, sublinhou que Portugal precisa de estabilidade e que "neste momento, independentemente de se gostar ou não gostar do PEC, temos de nos colocar na posição de defender Portugal perante o estrangeiro".
Num comício na Covilhã, o líder do PCP contestou ontem aquela posição, referindo que a defesa do PEC pelo Presidente é uma "estranha forma esta de defender o País" e que "não é isto que diz a Constituição da República Portuguesa". Para Jerónimo de Sousa, em causa estão os princípios de desenvolvimento consagrados na Constituição, tendo em conta que o PEC "constitui uma repetição de agravadas receitas, medidas e orientações que tantos sacrifícios, desigualdades, injustiças, têm imposto à maioria do povo português", justificou.
O secretário-geral do PCP destacou os vários cortes sociais impostos pelo PEC e concluiu que "este é um programa que vem acrescentar crise à crise".
PECado Mortal de todos os trabalhadores!
Este PEC mata lentamente:
O futuro
As reformas
o trabalho
o trabalhador
Portugal
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