«No panorama político e empresarial português trava-se a batalha final pela posse e conservação do poder. É uma luta de vida ou de morte que pode (e vai mesmo) ser fatal para as estruturas sóciopolíticas do grande capital. Esta fase envolve já todas os organismos dirigentes das instituições superiores do regime, desde o Presidente da República e o primeiro-ministro, à Assembleia da República, aos tribunais, às polícias, à advocacia, ao empresariado, à banca e à Igreja. Todos são apanhados em falta e todos se recolhem à sombra da inocência. A existência de uma tal situação não é apenas imoral. ...
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O País já está nas mãos da banca mundial, das multinacionais, da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional. Se apenas estas entidades exigissem para já o pagamento das dívidas contraídas pelos governos portugueses, Portugal entraria irremissívelmente em falência. Entretanto, os grandes negócios dão crescentes lucros. A «crise económica» passa-lhes ao lado. ...»Excelente artigo, leia na íntegra aqui
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