Além!

Porque o silêncio é às vezes o caminho mais dificil, é preciso encontrar avenidas de tambores a rufar entre tantas mordaças, para construir a sempre inacabada e desejada felicidade, de viver sempre a juventude presente. Tempo de desejo é sempre tempo de Futuro.

2 de abril de 2010

Mexia…

Aí está, outro dos marajás fecundados pelas privatizações do sector estratégico do Estado. Mexia, de seu nome.
Mexia, e mexe com a nossa capacidade de indignação ao sabermos que esta sumidade “saca” 8.500€  diários - sim, 8.500€ – equivalente a 18 salários mínimos por dia!. 
Mexia, e mexe com a nossa capacidade de revolta, porque nos lembramos que esta era uma das vedetas envolvidas no “Compromisso Portugal”, vulgarmente conhecido por “grupo do Beato”, que durante semanas nos tentaram convencer do seu projecto “Menos Estado, Melhor Estado”, percebemos agora para quê.
É urgente desenterrar estas toupeiras da opacidade onde se encontram, trazê-las à claridade da transparência democrática e confrontá-las com a vida real de milhões de pessoas com salários miseráveis. Se não morrerem de vergonha, tenham pela menos a hombridade de dar o seu maior contributo na luta contra estas gritantes desigualdades sociais, adequando o seu salário à realidade do país onde vivem.
Obs: algumas vozes vão afirmando que se trata do “sector privado, por isso…”. Isto é uma falácia que tem de ser desmontada com toda a frontalidade. Estes marajás obtêm estas fortunas pelos “bons resultados” do seu exercício, onde entram as mais-valias do trabalho. Sabendo-se que os governos PS/PSD/CDS têm usado a Concertação Social a favor do grande capital, usando como “pau-de-cabeleira” essa coisa chamada “UGT”, e por outro lado não há qualquer inspecção aos prolongados horários dos trabalhadores, só se pode concluir que esses “bons resultados” são também fruto de uma grande violência laboral, pelo que faz todo o sentido pôr em causa o “mérito” de tais sanguessugas. 

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