Além!

Porque o silêncio é às vezes o caminho mais dificil, é preciso encontrar avenidas de tambores a rufar entre tantas mordaças, para construir a sempre inacabada e desejada felicidade, de viver sempre a juventude presente. Tempo de desejo é sempre tempo de Futuro.

16 de abril de 2010

Bloco Esquerda e o "camarada Alegre"

Dois artigos que recomendo e que deixo aqui parte de cada um para vos suscitar desta forma o vosso interesse. 1º artigo / 2º artigo

Francisco Louçã disse que «Manuel Alegre (...) está acima de qualquer partido»?
 "Sobre o apoio à candidatura de Manuel Alegre à Presidência da República, o líder do Bloco de Esquerda justificou que «é um candidato que depende de si próprio e que está acima de qualquer partido»."

Comprende-se... O rapaz chegou recentemente à política... É inexperiente... Ou então é a luta tenaz para arranjar mais uns votinhos...


E Manuel Alegre? O que diz Manuel Alegre? (+)

«A minha casa política é o PS», avisa Manuel Alegre

Irra! Já é vontade de contrariar o Louçã!...

Alegre está-se nas tintas para o PCP (2) mas quer os votos do PCP...
Ver aqui artigo completo

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No seu enésimo «post» no «arrastão» a favor de Manuel Alegre, Daniel Oliveira aborda os atrasos e indefinições do PS no apoio a tal candidato e depois remata, pura e simplesmente, desta forma a meu ver gloriosa e inesquecível (sublinhado meu):«Com estas indecisões, ganha, antes de mais, Cavaco Silva, que aparece como consensual à direita.E, depois, o Bloco de Esquerda, que prova que o candidato que decidiu apoiar cria mesmo problemas à ala direita do Partido Socialista. Incluindo a Sócrates.» Pois é, leio isto e, querendo deixar propositadamente de lado considerações sobre infantilismos e maturidades políticas, não posso deixar de considerar que bem aviados estamos se esta é a «nova forma de fazer política» de que o BE tanto se reclamou nos seus primeros anos de vida. Com efeito, nesta frase só vejo tacticismo, calculismos, mesquinhas contabilidades de perdas e ganhos e aproveitamentos e nem um cisco de designio democrático ou nacional nem um grama de preocupação real com o amanhã e o depois de amanhã.
 ... Desculpem a brutalidade da frase mas cada vez mais me parece que o grande respiro táctico do BE nas presidenciais se pode resumir numa frase do género «Saiamo-nos nós bem e o resto que se lixe».

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