Deixo-vos com dois bons artigos para se "deliciarem" neste resto de fim de semana. Depois da leitura e já bem dormidos lá pela manhã de segunda-feira, desejo de uma semana trabalho e luta para que possamos num futuro próximo ter uma vida de trabalho com direitos...
A acumulação capitalista «made in Portugal» O caso exemplar do Grupo BES
Comecemos por uma «estória». «Encontrei-o em Londres. Só tinha uma camisa e estava cheio de frio. Vivia num apartamentozinho com dois quartos.» Esta pungente «estória», contada pelo primeiro presidente da CIP, refere-se a Manuel Ricardo Espírito Santo que, passado pouco tempo, no seguimento das nacionalizações e da Reforma Agrária, entendeu fixar-se em Londres.
Pobre como Job, despojado dos seus bens, este herdeiro da poderosa e influente família Espírito Santo, associada ao nepotismo fascista (o avô era visita semanal de Salazar), viu-se obrigado, face à sua situação de pobreza, a pedir um empréstimo a Rockefeller, (...)
Pobre como Job, despojado dos seus bens, este herdeiro da poderosa e influente família Espírito Santo, associada ao nepotismo fascista (o avô era visita semanal de Salazar), viu-se obrigado, face à sua situação de pobreza, a pedir um empréstimo a Rockefeller, (...)
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A última de António Barreto: "Serva é a tua tia !"
Por razões de importância do tema e de um certo hiato de informação e cultura políticas que exitem hoje entre diversas gerações, bem se justificaria que a brutal frase de António Barreto ontem levada a manchete do i merecesse um post bem mais denso, argumentado e explicativo.
Porém olhando a frase do sempre prestigiado sociólogo (por mais dislates que vá semeando entre a sua obra, em regra, de valor), o que verdadeira e unicamente me apetece é invocar o sagrado direito à falta de pachorra.
Por isso, deixando muita coisa de fora, limito-me, por ora, a cinco observações essenciais : (...)
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