Inerte, acolheste
O silêncio da tormenta.
Dentro de ti,
Revoltos os medos
E alimentados a custo
As verdades de fome e sede
Não ousaste o gemido,
Porque a cura do teu frio
Era o calor bruto do € (dinheiro)
Onde tu não contas,
Senão na conta do caixão,
Na imagem feita miséria
Que não grita de dor
Mas de silêncio.