Mais de 200 milhões de crianças são obrigadas a trabalhar diariamente em diferentes países do mundo, segundo estima a Organização Mundial do Trabalho. O relatório, divulgado no dia 12, data mundial dedicada ao combate a este flagelo, indica que três em cada quatro dessas crianças e adolescentes estão expostos às piores formas de exploração laboral, designadamente tráfico, conflitos armados, escravatura, exploração sexual e trabalhos de risco. A OIT sublinha que estas actividades «prejudicam de forma irreversível o seu desenvolvimento físico, psicológico e emocional». Em Portugal, a Confederação Nacional de Acção Sobre o Trabalho Infantil (CNASTI) aponta falhas à fiscalização e assinala que, apesar das melhorias, não se pode dizer que o trabalho infantil se extinguiu. Existe em particular no meio artístico e na agricultura familiar, refere a CNASTI.